Grupo Inbra

  • Em audiência com Sindicato dos Vidreiros e Tribunal Regional do Trabalho, empresa se comprometeu a não descontar os dias parados

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    A vitoriosa greve dos trabalhadores e das trabalhadoras do Grupo Inbra, realizada na segunda semana de janeiro, trouxe importantes conquistas para a categoria. Além do pagamento dos salários que estavam atrasados, a empresa abriu diálogo para a negociação de outros direitos.

    Em audiência realizada com o Tribunal Regional do Trabalho no dia 14 de janeiro, com a participação do Sindicato dos Vidreiros de São Paulo, os representantes do Grupo se comprometeram a não descontar nenhum dia de greve.

    No encontro, também foi ressaltado que a Inbra não irá dispensar nenhum trabalhador pelo fato de ter participado da paralisação – o direito de greve está garantido pela Constituição Federal.

    Outros pontos importantes serão discutidos em uma nova reunião, que está agendada para ocorrer entre o Sindicato e a empresa no próximo dia 28 de janeiro, Na pauta, estão o pagamento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) não recolhido e a regularização na concessão de férias. O Sindicato também pediu uma discussão sobre o direito à representação sindical na fábrica, que deve ser feita por este Sindicato, que é a representante legal da categoria e seguindo o modelo que ocorre nas demais empresas de vidros no Estado de São Paulo.

    Luta

    A mobilização vitoriosa dos trabalhadores e das trabalhadoras teve início na segunda-feira, dia 10, por conta de atrasos nos salários, que atingia, principalmente, as categorias dos vidreiros e têxteis, os trabalhadores do chamado ‘chão de fábrica’. Uma assembleia na porta da empresa, localizada em Mauá, decidiu pela paralisação até que os pagamentos fossem realizados. No dia 13 deste mês, com os pagamentos feitos, a greve foi encerrada.

    Para o Sindicato dos Vidreiros no Estado de São Paulo não há dúvidas de que a forte mobilização da categoria pressionou os patrões da Inbra a resolverem logo a situação. “Fizemos mais uma demonstração de força e união dos trabalhadores, que estão de parabéns pelo enfrentamento. Sem luta, não tem vitória”, disse a entidade.

    Junte-se ao Sindicato

    A luta dos vidreiros e das vidreiras só traz resultados com a união da categoria. Para isso, é importante fortalecer o Sindicato para que ele tenha igualdade de força junto às empresas. Procure um de nossos representantes e faça parte do Sindicato dos Vidreiros do Estado de São Paulo.

  • Mobilização junto ao Sindicato dos Vidreiros de São Paulo garantiu direito; Entidade segue negociando com empresa, localizada em Mauá (SP), sobre demais atrasos  

    greve inbra

    Após intensa luta nesta semana, os trabalhadores e as trabalhadoras do Grupo Inbra decidiram nesta quinta-feira, 13, pelo encerramento da greve após a empresa fazer os pagamentos dos salários atrasados. A decisão foi tomada em assembleia na porta da fábrica, localizada em Mauá, no ABC Paulista.

    Para o Sindicato dos Vidreiros no Estado de São Paulo não há dúvidas de que a forte mobilização da categoria pressionou os patrões da Inbra a resolverem logo a situação. “Fizemos mais uma demonstração de força e união dos trabalhadores, que estão de parabéns pelo enfrentamento. Sem luta, não tem vitória”, diz a entidade.

    A mobilização teve início na última segunda-feira, 10, por conta de atrasos nos salários, que deveriam ter sido pagos no dia 5 de janeiro, e atingia, principalmente, as categorias dos vidreiros e têxteis, os trabalhadores do chamado ‘chão de fábrica’. Os cargos de direção e do administrativo estavam com os salários em dia.

    A empresa também deixou de fazer as contribuições ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e o pagamento das férias de alguns trabalhadores - que foram informados que receberiam em parcelas de até quatro vezes. Sobre esses pontos, o Sindicato está em negociação com a Inbra para resolver o problema. 

    O Grupo Inbra, especializado em equipamentos de segurança e automóveis blindados, informava não ter data para regularizar a situação. A empresa, que possui diferentes CNPJ's para cada segmento de atuação, tem contratos em andamento com diversos governos estaduais, federal e no setor privado.

    Cansados da situação e em desespero com as contas para pagar, uma comissão de trabalhadores foi criada na terça, com representantes do Sindicato, para dialogar com os donos da empresa. Como na reunião, a Inbra dizia não ter prazo certo para o pagamento, o que motivou a decisão de paralisação dos funcionários, que foi referendada em assembleia na porta da fábrica.

    Junte-se ao Sindicato

    A luta dos vidreiros e das vidreiras só traz resultados com a união da categoria. Para isso, é importante fortalecer o Sindicato para que ele tenha igualdade de força junto às empresas. Procure o representante sindical na sua empresa e faça parte do Sindicato dos Vidreiros do Estado de São Paulo.

    Assista ao momento da Assembleia realizada nesta quinta: