Convenção Coletiva dos Vidreiros 2023 já está em circulação

Cartilha contendo todas as cláusulas está sendo distribuída nas portas das fábricas de vidros no estado de São Paulo

CCT 2023

Vidreiros e vidreiras do estado de São Paulo já estão recebendo a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, referente ao período de dezembro de 2022 a novembro de 2023. O material impresso está sendo distribuído aos trabalhadores e as trabalhadoras na porta das fábricas de vidros.

A cartilha contém 70 cláusulas que devem ser cumpridas e respeitadas pelos patrões, além de 3 recomendações. Após intensa negociação e assembleias nas portas das fábricas, a CCT foi aprovada em 4 de dezembro de 2022 com reajuste de 5,97% para quem ganha até R$ 7.720,91, e, para quem ganha acima deste valor, soma-se um valor fixo de R$ 460,94. Já o Piso de Admissão por 60 dias da categoria agora é de R$ 1.678,82 e o Piso Normativo de R$ 1.849,76.

O Sindicato reconhece que esse percentual está abaixo das expectativas, mas esse resultado ainda é reflexo do desastroso governo Bolsonaro que, para tentar ganhar as eleições, interferiu na política dos combustíveis, forçando uma queda artificial de preços no ano passado. Essa manobra influenciou as negociações, pois os empresários consideraram essa “queda” na inflação para fazer a proposta salarial, desconsiderando os aumentos de preços ao longo dos anos anteriores.

Diante disso, o Sindicato está disposto a lutar na porta de cada fábrica onde houver a possibilidade de incremento nos salários.

Já nas cláusulas sociais, há muitos avanços conquistados neste ano:

- Licença para trabalhadoras vítimas de violência doméstica, permitindo a elas tempo para recuperação física e psicológica;

- Reembolso creche para homens, no caso de falecimento de suas esposas e nas relações homoafetivas;

- Ampliação das ações de combate ao assédio sexual e moral e violência de gênero no trabalho (especificando a discriminação por motivo de raça, sexo, cor e gênero);

Mas contamos com a colaboração de todos os vidreiros e as vidreiras para que, juntos, continuemos a batalha pela ampliação de direitos neste ano. Participe das assembleias e mantenha-se informado através do nosso site (www.vidreiros.org.br) e nas redes sociais sobre a situação da categoria. Se não faz parte do Sindicato, filie-se a ele, pois a união torna nossa entidade muito mais forte.

Se não faz parte do Sindicato, filie-se a ele, pois a união torna nossa entidade muito mais forte. Se já é filiado ou filiada, mostre ao seu colega de trabalho o quanto é importante a sindicalização.

Sindicato dos Vidreiros celebra 90 anos de história de luta em São Paulo

Aniversário da entidade foi celebrado na sede da CUT na capital paulista

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Texto: Vanessa Ramos - CUT São Paulo

Foto: Dino Santos/Sindicato dos Vidreiros

O bairro do Brás foi palco da celebração dos 90 anos de história do Sindicato dos Vidreiros no Estado de São Paulo nessa quarta-feira (18).

O evento de solenidade ocorreu no auditório da sede da Central Única dos Trabalhadores, à Rua Caetano Pinto, 575, no centro da capital paulista, a poucos metros da sede do sindicato.

O objetivo foi celebrar e homenagear a instituição que, além de se engajar na defesa da categoria, desempenhou papel decisivo em diferentes mobilizações populares, como as lutas contra a ditadura militar, pela democracia, contra os ataques ao governo de Dilma Rousseff e toda retirada de direitos desdobrada com Michel Temer e Jair Bolsonaro no país.

Participaram da solenidade lideranças sindicais, políticos, representantes da base da categoria e antigos dirigentes que relembraram fatos marcantes do sindicato nas últimas décadas.

Emocionado, o dirigente do Sindicato dos Vidreiros no Estado de São Paulo, José Fernando Silva, mais conhecido pelo apelido de ‘Cabeção’, lembrou da participação dos vidreiros na construção da Central.

“Não existe lugar melhor para celebrar os 90 anos do que na CUT, já que ajudamos fundar a central num momento intenso de luta pela redemocratização do Brasil”, afirmou o dirigente, ao citar também a participação dos vidreiros na fundação do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e da Confederação Nacional do Ramo Químico da CUT (CNQ-CUT).

Da mesma forma, o químico e secretário de Finanças da CUT-SP, Renato Zulato, reforçou a participação dos vidreiros e vidreiras na fundação da Central.

“Dos 90 anos do sindicato, 40 deles sem dúvida foram dedicados à construção da CUT. Com as todas as dificuldades que tiveram, os vidreiros nunca deixaram de fazer a sua luta. Ninguém faz o presente sem olhar para o futuro e pensar no passado. Muita gente construiu a história do sindicato e agora é momento de olhar para frente e promover formações políticas para entender as transformações do mundo do trabalho e da indústria. Esse é o maior desafio da diretoria atual”, avaliou.

Vidro está em tudo

A vidreira Ivonete Pereira César trabalhou como montadora de para-brisas por 35 anos.

Como presidenta da Associação dos Aposentados Vidreiros e secretária Setorial do Vidro e da Cerâmica da CNQ-CUT, Ivonete fala da importância do setor na sociedade.

“O vidro está em tudo, no automóvel, na mesa, na toalete, na piscina, nos elevadores, nos grandes prédios. E também reciclamos como forma de salvar o país”, afirma.

A dirigente ressalta ainda conquistas alcançadas em acordos coletivos com empresas. “Além de toda luta por reajuste salarial, na área da saúde conseguimos garantir exames como mamografia, papanicolau e próstata pagos pela empresa, algo que não existia antes”, exemplifica.

Na solenidade, o vice-presidente da CUT-SP e deputado estadual, Luiz Claudio Marcolino, falou sobre o valor daqueles que vieram antes e garantiram avanços fundamentais.

“Não tínhamos carteira de trabalho assinada, nem jornada de trabalho de 44 horas semanais. Quem passou pelo sindicato lá atrás, lutou para reduzir a jornada que era de 16, 18 e até 20 horas de trabalho por dia”, lembrou.

As informações e os dados trazidos pela história, segundo Marcolino, apresentam contextos difíceis.

“Se pegarmos o período de 1964 até 1985, vamos perceber que não houve nenhum direito agregado ao sindicato nesse período, como não houve dos bancários, dos metalúrgicos. Porque durante a ditadura militar não tivemos direitos e sequer a possibilidade de discutir com o patrão. A maior parte dos sindicatos passaram por uma intervenção”, lamenta.   

História de resistência

Lindinalva Oliveira de Figueiredo, 67, trabalhou como vidreira por 12 anos e compôs a direção do sindicato e da CUT no final dos anos de 1980 e começo dos anos de 1990. Hoje atua como caminhoneira pelo Brasil, mas não esquece sua trajetória de luta sindical em defesa dos direitos e da democracia.

“Participamos de greves para reivindicar melhores condições de trabalho, especialmente para as mulheres que recebiam menores salários e passavam por todo tipo de discriminação. Lembro bem de um chefe que cometia assédio sexual contra funcionárias da linha de produção, colocamos o nome dele em um jornal e fomos distribuir na porta da fábrica. Ele foi punido depois das denúncias que fizemos”, relata.

À frente do departamento de Mulheres do sindicato, lado a lado com a sindicalista Ivonete Pereira César, Lindinalva discutia todo tipo de violência contra trabalhadoras vidreiras. Como uma tragédia da vida, inclusive, foi vítima de estupro por dois homens quando estava chegando perto de sua casa, após uma atividade sindical na Câmara Municipal de São Paulo no início de 1990.

À época, foi levada para a Casa Eliane de Grammont na capital paulista para ser acompanhada. Poucos dias depois, Lindinalva participou como vidreira de um encontro latino-americano de mulheres onde falou das dificuldades das trabalhadoras de sua categoria e da violência sexual sofrida na própria pele.

“Não conseguia dormir, o cheiro do ataque que sofri ficou em mim, as imagens, as vozes. Ao mesmo instante que me sentia fraca e debilitada, senti uma força junto com toda a rede de apoio ao meu redor, especialmente do meu marido, e fui nesse encontro entre países para denunciar a minha própria dor, falar sobre como a violência atinge as mulheres a cada segundo e contar quais os tipos de situação vivem as vidreiras. Moro na zona leste de São Paulo desde da época do ataque. Quem mora na periferia sabe bem como a violência se dá”, completa.

Nesses 90 anos de história do sindicato, Lindinalva comemora as conquistas que ajudou a construir.

“Serei sempre parte dessa história de luta em defesa dos direitos das mulheres trabalhadoras. Foram muitas as conquistas que tivemos no sindicato, mas os desafios seguem ainda presentes. Onde quer que esteja, seguirei lutando pelo nosso Brasil, por um país com democracia e sem ódio, por um mundo com maior justiça social e sem violência e machismo”, finaliza.

NOVIDADE: Vidreiros agora têm opção de lazer no Litoral Norte de SP

Convênio com o Sindicato dos Químicos do ABC permite que categoria utilize Colônia de Férias localizada em Caraguatatuba

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A categoria vidreira associada ao Sindicato dos Vidreiros do Estado de São Paulo terá mais alternativa de lazer para suas famílias: a Colônia de Férias Olavo Hanssen, em Caraguatatuba, no Litoral Norte.

O espaço é um patrimônio do Sindicato dos Químicos do ABC, entidade parceira do Sindicato dos Vidreiros e que compõe o mesmo ramo de atividade. O convênio com os químicos teve início neste mês de fevereiro e permite que os vidreiros tenham descontos para se hospedar no local.

A colônia de Caraguatatuba foi reformada recentemente e possuí 45 suítes mobiliadas, além de ampla área de lazer, com quadras, salão de jogos, sala de tv, quiosque com churrasqueiras, piscinas e estacionamento.

Vidreiros e vidreiras que desejarem desfrutar desse espaço precisam consultar a disponibilidade de datas e informar-se sobre os valores. Para a categoria, as reservas estão sendo feitas exclusivamente pelos telefones (11) 4433-5811 ou (11) 4433-5800. Dúvidas podem ser consultadas pelo WhatsApp dos Vidreiros: (11) 3312-7778.

Se você ainda não é sindicalizado, essa é uma oportunidade para se filiar. Entre em contato com a gente e junte-se à luta da categoria!

Confira fotos do local: http://bit.ly/40wyNbG

 

Sindicato dos Vidreiros de SP completa 90 anos de luta com ato solene nesta quarta, 18

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Nesta quarta-feira, 18, o Sindicato dos Vidreiros no Estado de São Paulo comemora 90 anos de fundação. Para marcar a data, uma solenidade política será realizada na sede da CUT, no Brás, a partir das 10h.

Para a atividade, estão previstas a participação de lideranças sindicais, políticos, representantes da base da categoria e antigos dirigentes que ajudarão a relembrar fatos marcantes do Sindicato.

A entidade está entre os sindicatos mais antigos do país, participando dos principais momentos da história do Brasil e do mundo, cobrando eleições livres para presidente e celebrando a chegada de um operário – Lula – ao poder. A entidade denunciou o golpe contra Dilma, os ataques aos direitos feitos por Temer e resistimos ao desastre do governo Bolsonaro, com pandemia fora de controle e a volta da fome. 

Ao longo desse tempo, o Sindicato sempre esteve dialogando com o trabalhador e a trabalhadora na porta da fábrica, denunciando situações precárias, condições de exploração, assédios e de riscos à saúde e à segurança. E foi assim que a categoria conquistou uma Convenção Coletiva forte, que é atualizada a cada ano, além da construção de importantes patrimônios, como a sede própria, subsedes, a Colônia de Férias e o Sítio dos Vidreiros.

Desde 1933, a entidade compreende a importância da unidade na luta e, ao lado de outras categorias, participou de greves nacionais, atos e mobilizações. Dessa forma, lutou pela criação da Carteira de Trabalho, jornada de trabalho, salário mínimo, 13º, licença-maternidade e muitos outros direitos. Fundamos o Dieese, importante instrumento de dados, a CUT (Central Única dos Trabalhadores), uma das mais poderosas centrais sindicais do mundo, e a Confederação do Ramo Químico (CNQ).

Fundação

Com a criação do Ministério do Trabalho, em 1930, na Era Vargas, veio a regulamentação dos sindicatos operários e patronais no Brasil. Muitas entidades de defesa dos trabalhadores, que já existiam de maneira clandestina, passaram a ser oficializadas. No caso dos vidreiros, a categoria já se organizava há muito tempo, por meio de associações e grupos locais, inspirados nos movimentos anarquistas da Itália. Mas foi em 1933, no dia 18 de janeiro, que foi criada a União Sindical dos Vidreiros de S. Paulo, em assembleia que ocorreu na primeira sede social da entidade, na Avenida Celso Garcia, nº 384, no Brás, tendo como primeiro presidente João Marchioni.

Convenção Coletiva forte

Uma das maiores conquistas da categoria vidreira no estado de São Paulo é a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), documento que possui 70 cláusulas que devem ser cumpridas e respeitadas pelos patrões. A Convenção trata sobre direitos e questões específicas da categoria, como o valor do dissídio salarial, indenizações e benefícios. Ela é fruto de intensa negociação junto aos empresários e discutida intensamente com os trabalhadores e as trabalhadoras todos os anos. Em 2023, ela vem atualizada trata de inclusão de trabalhadores com deficiência, LGBTQIA+, respeito às mulheres e combate à violência de gênero. A CCT garantiu que, mesmo com a maldosa reforma Trabalhista, feito pelo golpista Michel Temer, a categoria foi uma das poucas a não ser atingida com o trabalho intermitente, por exemplo.

Democracia, diversidade e resistência são mote do bloco de carnaval da CUT São Paulo

Bloco completa 14 anos em 2023 com ação na região central da capital paulista

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Texto: Vanessa Ramos - CUT São Paulo - Arte: Maria Dias/CUT São Paulo

O bairro do Brás receberá no dia 10 de fevereiro, uma sexta-feira, às 17h, o tradicional bloco de carnaval de rua “O Pinto do Visconde”. A concentração será na Rua Caetano Pinto, altura do número 597, no centro da capital paulista.

O bloco, que completa 14 anos em 2023, integra o calendário oficial do Carnaval de rua da cidade. Com apoio da CUT Nacional, da CUT São Paulo e a participação de sindicatos, a festividade reúne comerciantes e moradores.

“Neste ano a nossa festividade traz também esperança já que conseguimos eleger um presidente que se dispõe ao diálogo e defende a democracia, ao passo que derrotamos um governo que simbolizava o ódio, o racismo e a violência em suas mais diversas formas. São muitos os desafios que temos pela frente em São Paulo, mas nosso bloco, no carnaval e fora dele, seguirá nas ruas para evitar o retrocesso”, afirma o presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo.

Para o secretário de Cultura da CUT-SP, Carlos Fábio, o carnaval é uma festa que tem importância social, já que integra a comunidade e promove o bem-estar dos trabalhadores e trabalhadoras do bairro.

“Esperamos que as famílias venham em peso e que moradores de outros bairros também participem das festividades na capital. Levar alegria ao invés de ódio é o nosso objetivo central, além de reforçar a relevância de nossa luta por direitos, democracia e diversidade em suas mais variadas formas, combatendo a intolerância e o preconceito”, ressalta o dirigente.

História

O bloco 'O Pinto do Visconde’ surgiu em 2009, a partir da iniciativa de um grupo de amigos que frequentava o antigo Bar Absoluto, esquina das Ruas Caetano Pinto e Visconde de Parnaíba, no bairro do Brás. Da mescla dos nomes destas ruas é que nasce o nome oficial do bloco.

Desde seu nascimento é organizado pela CUT São Paulo envolvendo diferentes secretarias da entidade por meio do Coletivo Estadual de Cultura da CUT-SP. Em 2020, o bloco celebrou uma novidade com a criação da Secretaria de Cultura da CUT-SP, aprovada no 15º Congresso Estadual da CUT São Paulo (CECUT) em 8 de novembro de 2019.

Anote na agenda
Data:
 10 de fevereiro (sexta-feira) a partir das 17h

Local: Rua Caetano Pinto, na altura do número 597
Dica: Próximo às estações Brás da CPTM e do Metrô e Dom Dom Pedro II do Metrô (aproximadamente 10 a 15 minutos a pé)

Você é parte desta história!

Arte 90 anos

Chegamos aos 90 anos. E com uma história que muito nos orgulha, pois em todo esse período, vidreiros e vidreiras de São Paulo sempre puderam contar o Sindicato nos momentos mais difíceis no chão de fábrica.

Além de sermos um dos sindicatos mais antigos do país, não hesitamos em afirmar que também somos um dos mais atuantes.

Em 90 anos, completados em 18 de janeiro, vimos empresas sendo criadas e tantas outras serem fechadas. Acompanhamos a chegada da industrialização no setor do vidro, transformando as formas de produção do manual para o tecnológico.

Ao longo desse tempo, nossos diretores circularam pelo estado para dialogar com o trabalhador e a trabalhadora na porta da fábrica, denunciando situações precárias, condições de exploração, assédios e de riscos à saúde e à segurança. O Sindicato nunca abaixou a cabeça para os patrões. E foi assim que conquistamos uma Convenção Coletiva forte, hoje com 70 cláusulas, e que é atualizada a cada ano. Também construímos importantes patrimônios, como a sede própria, subsedes, a Colônia de Férias e o Sítio dos Vidreiros.

Desde 1933, esta entidade compreende a importância da unidade na luta e, ao lado de outras categorias, participamos de greves nacionais, atos e mobilizações. Estivemos na briga pela criação da CLT (Carteira de Trabalho), jornada de trabalho, salário mínimo, 13º, licença-maternidade e muitos outros direitos. Fundamos o Dieese, importante instrumento de dados e informações, a CUT, a Central Única dos Trabalhadores, uma das mais poderosas centrais sindicais do mundo, e a Confederação do Ramo Químico, a CNQ.

Participamos dos principais momentos da história do Brasil e do mundo, lutando contra a ditadura militar, cobrando eleições livres para presidente e celebrando a chegada de um operário – Lula – ao poder. Denunciamos o golpe contra Dilma, os ataques aos direitos promovidos por Temer e resistimos ao desastre que foi o governo Bolsonaro, com pandemia fora de controle e a volta da fome. Passamos por guerras e todos os tipos de crises políticas e econômicas. Mas agora, neste 2023, revivemos a esperança de um novo país, com respeito à democracia, aos direitos e a busca pela redução das desigualdades.

Chegamos aos 90 anos revigorados - com a disposição de quem está começando e a maturidade adquirida durante toda essa trajetória. Chegamos aqui com limitações e ataques ao movimento sindical. Mas chegamos vivos e fortes para defender a classe trabalhadora a qualquer momento.

Comemoremos juntos, juntas e juntes essa história.

Viva o Sindicato dos Vidreiros e das Vidreiras no Estado de São Paulo!